quinta-feira, 2 de junho de 2011

XINGU VIVO PARA SEMPRE


Mais um pedido de suspensão do projeto da barragem de Belo Monte



As autoridades brasileiras devem garantir os direitos das comunidades indígenas que vivem ao redor do rio Xingu sejam respeitadas e protegidas, a Anistia Internacional afirmou hoje assim que a Agencia Ambiental Brasileira, aprovou a construção da barragem de Belo Monte.

O Brasil deve respeitar as recomendações emitidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos para suspender a construção da barragem de Belo Monte até que os direitos das comunidades indígenas sejam integralmente garantidos, disse Guadalupe Marengo, directora-adjunta da Anistia Internacional das Américas.

A continuação da construção da barragem de Belo Monte, antes de assegurar que os direitos das comunidades indígenas sejam protegidos é equivalente a sacrificar os direitos humanos para o desenvolvimento.

Em abril passado, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos disse que a licença para a construção da barragem de Belo Monte deve ser suspensa até que as comunidades indígenas sejam plena e eficazmente consultadas - inclusive por ter acesso a uma Avaliação de Impacto Ambiental e Social do projecto nas suas línguas - e as medidas são postas em prática para proteger a vida das comunidades em isolamento voluntário.

A Comissão também pediu às autoridades brasileiras para adotar medidas abrangentes para evitar a possível disseminação de doenças entre as comunidades indígenas, como resultado da execução da barragem.

Na quarta-feira 01 de junho, A Agengia Ambiental Brasileira, aprovou a construção da barragem de Belo Monte no rio Xingu, na região amazônica.

Os ambientalistas, comunidades indígenas, os procuradores federais, e outros defensores de direitos humanos levantaram sérias preocupações sobre o potencial impacto sobre os direitos humanos das comunidades indígenas que vivem na área

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