quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Raoni e Megaron


Raoni Metuktire (à esq.) e Megaron Txucarramae. Os dois líderes indígenas respondem às perguntas dos leitores de ÉPOCA (Foto: Reprodução/CI e Lindomar Cruz/ABr))     Muita gente diz que luta e defende a causa indígena. Muita gente diz que luta contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Mas com certeza mesmo podemos citar duas pessoas que estão profundamente enraizados nestas questões: são o cacique Raoni, kaiapó, e o chefe Megaron, do povo txukarramãe. São líderes genuínos, nasceram e cresceram no Xingú. Aprenderam a falar português com os irmãos Villas Boas, que os viu crescer.Mas quando Raoni anda pelo mundo, chama mais a atenção pelo seu exotismo. Pelo seu grande botoque no lábio inferior. Na verdade são dois guerreiros sábios, que ás duras custas conheceram a realidade da sociedade não indígena e o longo jogo de exploração das riquezas minerais e botânicas da Terra. Eles merecem o nosso profundo respeito, pois á mais de quarenta anos lutam pela dignidade e pelo equilíbrio da floresta e da diversidade cultural de toda a região amazônica.

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