Como criar os pequenos.
Postado em Arte de viver, Caminho Sagrado, Conselhos com as tagsensinamentos aos pequenos, força raiz em setembro 29, 2009 por Helen Ians
Naquele momento da luta com os seus fantasmas, os pequenos vão escutar, ao fecharem os olhos, a voz dos seus antepassados, estarão vendo aquilo que de mais forte deixaram os guerreiros pais, toda uma geração, toda uma tribo. Vão se tornar grandes guerreiros, cada pequeno com o seu compromisso, cada pequeno com o seu caminho, e preparados – porque vão se lembrar deste caminho sagrado, do Grande Espírito.
Os guerreiros pequenos vão se lembrar do seu nome, da sua tribo, da sua bandeira, porque irão respeitar a terra, irão respeitar aquilo que deixaram os guerreiros pais, os seus guerreiros avôs e avós, como falam, porque a raiz vai se tornar forte, lua a lua, dia a dia.

No momento do encontro com os seus fantasmas vão fechar os olhos e perceber toda a energia à sua volta, porque a mãe terra é forte, o caminho do solo sagrado da mesma forma que o sol ilumina, que esquenta, também ilumina o caminho dos pequenos.
Naquele momento da chuva, da água, também sagrada para o grande espírito, vão entender que é o momento de seu encontro, onde muitos hoje nestas luas não sabem por que não aprenderam que é preciso encontrar o equilíbrio, do seu caminho iluminado e dos seus fantasmas.
O momento da chuva é o momento de caminhar ao Grande Espírito, de ensinar aos pequenos o caminho. Porque muitos pequenos vão fazer crescimento mesmo que busquem outros caminhos, mas a sua raiz é forte porque vão lembrar-se do momento do sol da sua guerra por aquilo que buscam, mas também vão se lembrar de que há o momento de se recolher e de esperar. Vão entender que não é paraaceitar a derrota. Os guerreiros devem explicar aos pequenos que é para entender a derrota. É o sentir o seu próprio caminho.
Luas atrás, Cacique falou sobre os pequenos não acostumados ao não, pela falta de explicação e pela falta de sua força da raiz. Este é o caminho que toda a corrente fala a vocês guerreiros, para passarem aos pequenos.

Quando o Cacique fala o “seu Deus”, não importa para nós da corrente da tribo, a busca, porque cada guerreiro tem uma. Se é a busca da Casa de Luz, se é a busca da Igreja, como vocês falam, se é a busca de outros caminhos que também levam ao Grande Espírito. Todos somos um e levam ao Grande Espírito, com respeito.
Mas é preciso que os pequenos entendam esta raiz forte que é buscar o seu Deus, não importa se é Deus, o Grande Espírito, o Grande Manitu, ou, como na corrente oriental, Buda, ou se o seu Deus é uma grande árvore, é a força do sol, mas é preciso que os pequenos tenham este encontro.


Por isso, a tribo nossa faz homenagem a estes dois grandes guerreiros, da mesma forma também à guerreira Ana Nery, que não só na guerra, dedicou as suas luas e energia, sem nada em troca, aos pequenos, ajudando, curando.

Da mesma forma como muitos não sabem que, ao comando da guerreira Cabocla, os pequenos, no começo dos trabalhos, fazem a limpeza. A força destes pequenos é de grande ajuda ao plano espiritual.
Que o Grande Espírito abençoe os pequenos nesta Casa de Luz e a todos os pequenos que estão se transformando em grandes.
Nuvem Vermelha
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